Quando eras mais novo,
se calhar, numa das tuas brincadeiras com um amigo, experimentaram esticar
uma pequena onda deslizasse pela corda, atingisse a mão do teu
amigo e regressasse a ti. O que se moveu
ao longo da corda foi energia. A corda deslocou-se para baixo e
para cima, mas não ao longo do seu com-
primento.
Se os dois tivessem
feito vibrar a corda ao mesmo tempo, duas coisas poderiam ter ocorrido:
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1) se ambos tivessem pulsado a corda da mesma maneira (por
exemplo, de cima para baixo), conse-
guiriam uma onda com o
dobro do tamanho, a meio da corda, ou
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2) se um tivessem puxado a corda para cima e o outro para baixo,
as ondas interfeririam uma com a
outra e anulavam-se.
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No primeiro caso, a
interferência entre as ondas foi positiva; no segundo, foi destrutiva.
Imagina agora uma
corda mais curta, sob tensão como a de uma guitarra, que produzirá um som
carac-
terístico. Se a percutires, introduzes-lhe energia bruta, a
qual, naturalmente, adopta certos padrões. O
padrão mais forte é uma onda cujo comprimento é igual ao da
corda, digamos: um metro. Mas outras on-
das se formarão com comprimentos equivalentes a 1/2, 1/3, 1/4,
etc. do tamanho total da corda, ou seja,
50 cm, 33 cm e 25 cm, respectivamente. Estas são as chamadas
ondas estacionárias que formam uma
família com base no comprimento de onda natural da corda. A
combinação particular de ondas estacioná-
rias é o que confere a um instrumento o seu timbre individual ou
a sua «assinatura» tonal.
O importante acerca
destas cordas vibratórias é que duas cordas idênticas, sob condições
idênticas,
geram sempre a mesma onda natural e respectivas harmónicas. Se
duas cordas idênticas forem colocadas
uma junto da outra, e se uma delas for percutida, gerará um
campo de energia sonora que a outra capta-
rá. Se esta segunda corda estiver afinada no mesmo comprimento
de onda da primeira, ressoará por sim-
patia.
Esta ressonância é
supremamente importante quando se lida com corpos de energia humanos...
acerca
da qual temos muito mais a dizer antes que termine este livro!
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E, agora, tornemo-nos
malabaristas: imaginemos que és o Chefe de Sobremesas de uma nave espacial e
que, indo para a cozinha, és capaz de fazer gelatina... sob
gravidade zero. Nessas condições a gelatina
mantém-se perfeitamente firme, sem necessidade de qualquer
contentor que lhe dê forma!
Mas imaginemos que
fazes dois tipos de gelatina, uma vermelha, outra amarela. Então, no momento
exacto que antecede a solidificação, usas a tua arte para as
juntar de tal forma que se misturem só par-
cialmente, formando gelatina cor-de-laranja na zona de
separação. Agora, se fizeres vibrar a gelatina
vermelha (que está por fora) dando-lhe uma pequena pancada, essa
vibração irá atingir a gelatina amare-
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la. Se percutires a gelatina vermelha com regularidade,
formar-se-á uma onda estacionária, e a gelatina
amarela – por ter a mesma composição – ressoará com a mesma
frequência.
Imagina agora o que se
passará se fores suficientemente hábil para colocar a gelatina amarela dentro
da gelatina vermelha. Como é que a gelatina amarela reagirá?
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Como acabas de
descobrir uma qualidade inata dos campos, assim como o fenómeno da
ressonância das
ondas estacionárias entre dois campos, é fácil responder: se um
campo está afinado com a energia de uma
frequência em particular (gelatina amarela, que está por
dentro), absorverá a energia de uma onda
estacionária de outro campo (gelatina vermelha, que está por
fora)... e começará a vibrar a
sua própria
onda estacionária!
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De fato, qualquer
campo ressoa, desapaixonada e automaticamente, com a energia de um campo si-
milar que esteja por perto. Isto produz uma ressonância por
simpatia... que poderá ser-lhe
prejudicial se
o campo emissor vibrar de uma forma
desequilibrada.
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Perfeito. Agora, o que te falta fazer é aprenderes a comer
gelatina num ambiente sob gravidade zero!
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Como veremos, a
ressonância afeta-te de incontáveis formas, quer tu o saibas, quer não. Mas,
de ago-
ra em diante, serás capaz de, conscientemente, usar estes
conhecimentos como uma ferramenta para a
ascensão.
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