sábado, 11 de abril de 2015

A TUA MENTE NÃO É O TEU CÉREBRO



    Há muitos cientistas que procuram dentro do cérebro as funções da mente humana. Isto é o mesmo que
investigar o interior de um aparelho de rádio em busca da voz que se ouve, e perguntar como é que os
circuitos electrónicos são suficientemente inteligentes para saberem quais as taxas da bolsa de valores,
onde estão a ocorrer os engarrafamentos de trânsito, qual a previsão do tempo, e as outras informações
que a rádio costuma fornecer!

    Obviamente o aparelho de rádio não sabe de todas estas coisas; o que faz, com muita eficiência, é
detectar o campo electromagnético codificado com toda aquela informação, ou seja, o sinal de transmis-
são em que se encontra sintonizado!

   De igual forma, também o cérebro detecta o que ocorre no campo mental.

   Embora o teu cérebro esteja um tanto limitado pelo hábito do que costuma sintonizar, tu podes
ampliá-lo um pouco. Tu possuis uma «estação favorita» à qual dedicas quase todo o teu tempo de audição;
mas, com um pouco de prática facilmente poderás deslocar, para cima e para baixo, o teu «sintonizador
de frequências».

   Aqueles que fazem isto sem se aperceberem ficam muito confundidos com todas as «estranhas emis-
sões» e os «ruídos de estática» emitidos pelas outras pessoas!

   O cérebro, em si mesmo, não sabe nada, evidentemente. Ele é um milagroso descodificador e tradutor,
uma antena surpreendentemente complexa em relação aos campos mental e físico, processando os sinais
provenientes dos sentidos externos e correlacionando-os, por forma a oferecer um quadro completo da
realidade física. Quando os teus olhos vêm um padrão de energia, o cérebro converte esse emaranhado de
sinais em imagens de mesas, cadeiras, árvores, etc. No entanto, as funções da mente - o pensamento, por
exemplo - estão ancoradas no campo mental, não no cérebro.

   Não penses que estou a minimizar as funções do vosso cérebro. Na sua qualidade de «biotransdutor»
ele é um dos transmissores/receptores de energia electroquímica mais complexos que existem em qual-
quer plano físico, em qualquer parte do Universo. E foram vocês, enquanto ESPÍRITO, que o conceberam e
desenvolveram como resposta à necessidade da espécie humana se focalizar totalmente no plano físico.

O vosso cérebro é único no Universo!

   Portanto, aquilo que te parece ser o «tu», na verdade, não passa de um certo número de campos, cada
um dos quais sustenta uma banda de energias surpreendentemente complexas, compostas por um enorme
número de frequências interactivas. Esta combinação de energias, ou marca energética, define a tua per-
sonalidade... e é única no Universo! Estes padrões indescritivelmente complexos que constituem o «tu»
que tu conheces, variam constantemente de acordo com as alterações que, a cada momento, ocorrem nas
intenções e nas funções do teu eu-espiritual. Assim sendo, torna-se urgente que aprendas a ser sensível às
suas energias.

   Por exemplo, se estás ocupado e, de repente, a coisa deixou de te interessar, é bom que pares e
vás fazer outra coisa... ou não fazer nada. Esta mudança de estado significa que ocorreu uma desloca-
ção dimensional mais elevada, pelo que a energia, simplesmente, se escapou do que estavas a fazer.
Também é possível que estejas num determinado lugar e, de repente, sintas que tens de sair dali. Dá-
te a honra de respeitar esse sentimento e sai. Não te desculpes; diz simplesmente: «É tempo de me ir
embora.»

   Embora as frequências energéticas dos campos físico, emocional e mental não se sobreponham, ocor-
rem ressonâncias extremamente complexas entre elas; por exemplo, a energia do medo do corpo emocio-
nal afogará os pensamentos de optimismo do corpo mental.

   Distintos tipos de energia também interagem dentro de um mesmo corpo; por exemplo, uma frequên-
cia de medo cobrirá, e muito provavelmente excluirá, a frequência do amor. Isto ocorre devido à forma
como estas duas frequências interagem entre si: o medo – quer esteja a ser manifestado como suspeita,
ciúmes, arrogância, menosprezo por si mesmo, etc.– é uma energia de baixa frequência que bloqueia as
energias de frequências mais elevadas.

   Bom, não julgues o medo como algo «mau» (ele é, de facto, um excelente professor no que toca a
determinadas lições), mas encara-o – e isto é urgente – como aquilo que, na verdade, é: simplesmente
energia! No entanto, é sempre o medo que está na base dos sentimentos de inadequação, de incapacidade
de lidar com a vida ou com algum aspecto específico dela; e, lá bem no fundo, é nele que assenta a sen-
sação de estares separado do ESPÍRITO.

   Repara, no entanto, que não passa de uma sensação de separação, pois, na verdade, tu jamais
estás, estiveste ou estarás separado. Não é assim que o Universo funciona!

   O medo pode ter uma magnitude tal que invada completamente os teus campos e distorça, por com-
pleto, todas as emoções e pensamentos. Isto levar-te-á, é claro, a interpretar o acto mais gentil como um

mero interesse egoísta. Felizmente, tal como veremos, a emoção do amor actua exactamente da mesma
maneira e pode inundar todos os teus campos.

   Provavelmente, aquilo que melhor determina a forma como te sentes e até que ponto estás «em for-
ma», é o grau de alinhamento dos corpos emocional e mental. Relembra que um corpo é a combinação de
um campo e dos seus conteúdos; assim, quando estão equilibrados, eles posicionam-se simetricamente à
volta do corpo físico e vibram na proporção mais adequada. Todavia, após uma violenta discussão com
alguém, o emocional poderá ficar literalmente «torcido», ao passo que o mental, após um trabalho cere-
bral intenso, poderá dar a sensação de estar localizado exclusivamente à volta da cabeça e de vibrar de
forma errática.


   Mais adiante veremos algumas técnicas que te ajudarão a realinhar os corpos, mas, por agora, é sufi-
ciente que saibas que os tens!

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