O que acabo de descrever é a forma como a brincadeira tem
decorrido até agora. Todavia, através de
um consenso, os eu-espírito decidiram que a aprendizagem através
do karma terminou. O planeta já en-
trou na via rápida da ascensão e nós devemos fazer com que essa
viagem acabe rapidamente.
Não se podem criar
mais desequilíbrios kármicos; e, em relação às «dívidas» que sobram, tu és
livre de
escolher entre apagá-las ou saldá-las até ao fim. É possível
que, ao longo dos próximos anos, venhas a
testemunhar um notável aumento da violência, como consequência
do trabalho de «limpeza» dos desequi-
líbrios remanescentes.
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Tenho a esperança de
que, agora, já possas reconhecer as razões pelas quais os eu-espírito mantiveram
os eu-ego na escuridão: isso foi feito deliberadamente para se proporcionarem a
oportunidade de, a
partir de todas as pistas disponíveis,
reconhecerem as vossas verdadeiras naturezas, assim como a dos
outros, e serem capazes de ver a Fonte em
todas as coisas.
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Para ajudar a acelerar
este processo, vocês e a consciência planetária, conjuntamente, solicitaram
aos
Elohim que derramassem a sua Graça sobre a Terra - uma energia
que permite sacudir a velha energia dos
campos energéticos e romper com todos os laços kármicos que
ainda se mantenham com outras encarna-
ções e com outros eu-espírito.
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A energia da Graça apaga todos os tipos de
karma!
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Na Segunda Parte veremos algumas invocações para acelerar este
processo.
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E, no meio disto tudo,
onde fica Darwin?
De facto, muito do que
este capítulo contém passa por cima da Teoria da Evolução, que explica como é
que o homem, e outros seres, evoluiriam a partir da matéria
primogênita. Bom, isso foi há pouco mais de
100 anos! De qualquer forma, não passou de uma hipótese baseada
em evidências muito débeis. Os
paleontólogos trataram de imaginar o quadro completo do
quebra-cabeças da Criação a partir de uns
quantos bocados de osso.
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A
história da origem das espécies não é uma progressão linear, de baixo para
cima, mas sim uma
densificação não linear de cima para baixo.
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Os vossos eu-espírito
tinham coisas mais interessantes para fazer do que se porem a supervisionar
coi-
sas saindo do mar, desenvolvendo pulmões, braços, pernas e,
finalmente, consciência suficiente para
poderem relacionar-se com os seus criadores. E se, como alguns
acreditam, este desdobramento das espé-
cies é que acabou por «dar origem» ao eu-espiritual... porque é
que vocês pretendem reencontrar algo
que, através dessa lógica, não existia antes? Se a evolução das
espécies é que tivesse «dado origem» ao
eu-espiritual... não haveria nada para reencontrar!
Resumindo: pergunta-te
se parece plausível que algo pudesse ter-se arrastado para fora do oceano e
desenvolver uma consciência brilhante, capaz de se introspectar
e explorar a sua própria origem e nature-
za...
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Não, meus amigos, foi a consciência que
desenvolveu a humanidade, não o contrário!
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Tu és ESPÍRITO feito
carne; não saíste do lodo, desceste do ESPÍRITO; tornaste-te denso até ao
ponto
de te parecer que te tinhas desligado, e passaste os últimos
milhares de anos à procura de recuperar essa
«ligação». O ESPÍRITO nunca desapareceu; o caminho de retorno
sempre esteve aí; só que, agora... dis-
pões de um elevador de alta velocidade!
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Sente a verdade do que se segue dentro de ti mesmo e vê o que te
parece mais verdadeiro:
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1) És algo que evoluiu
a partir de uma sopa de proteínas e que, ao longo do caminho, foi adquirindo
os
estados de consciência que, agora, te permitem reconhecer que a
vida não se pode resumir a seres um
descendente dos protozoários?
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2) És algo que partiu
do ESPÍRITO, que participou de uma experiência de densificação da energia e
abaixamento de frequência, sabendo que, para que essa
experiência resultasse, havias de esquecer a tua
verdadeira natureza como ESPÍRITO?
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Imagina que eras
imensamente rico, vivendo numa mansão grande e bela; imagina que, em dado
momento, te passava pela cabeça saber o que se sente, por
exemplo, quando se vive como um índio
amazónico. É claro que podias limitar-te a participar numa
viagem de campo e viver uns tempos com uma
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zónico. É claro que podias limitar-te a participar numa viagem de campo e viver uns tempos com uma
tribo, permanecendo sempre consciente de que estavas apenas a
experimentar ser um índio amazónico.
Todavia, se optasses por te submeter à hipnose e trocasses as
tuas memórias com as de um membro da
tribo, poderias viver um realismo completo: deixando de estar
consciente de ti mesmo, passarias a viver,
exclusivamente, de acordo com o padrão de vibração desse índio.
Imagina agora que optas por esta
segunda opção e, anos depois, uma equipa de sociólogos
resgata-te da Amazónia, devolve-te a tua memó-
ria original e reenvia-te para a tua bela mansão...
Foi apenas uma
experiência mas, agora, tu sabes o que é viver na selva! Comeste, bebeste,
casaste e
viveste com a tribo. Talvez até tenhas procriado criando
réplicas da tua forma física. Enquanto estavas na
selva, talvez tenhas tido memórias indefinidas de estar «vivendo
numa mansão grande e bela», de um
estilo de vida onde arranjar comida não implica matar ou ser
morto, enfim, memórias indefinidas de uma
forma de viver um pouco mais civilizada onde a sobrevivência
física já tivesse sido transcendida...
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Assim, graças ao teu
eu-ego externo, tu, enquanto eu-espírito, já sabes – realmente! - o que se
sente
quando se vive no plano físico!
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A brincadeira, porém, deixou de fazer
sentido!
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Se estás a receber
memórias indefinidas acerca de outro modo de viver ou se, simplesmente, tens
o
pressentimento de que a vida é mais do que «isso»; se sentes que
estás a perder esse «outro modo de
viver» (embora não percebas muito bem do que se trata!), então,
é porque estás a despertar para o facto
de que, ao longo de todos estes anos, tens estado no plano
físico da «selva», hipnotizado pelo seu cenário
surpreendentemente realista e por tudo o que nele ocorre.
O filme Total Recall apresenta
um excelente exemplo deste processo: nesse argumento, uma civiliza-
ção do futuro utiliza a tecnologia para implantar um conjunto
completo das memórias de umas férias 2.
Após o implante, a personagem fica perfeitamente segura de que
tudo se passou... simplesmente porque
consegue lembrar-se.
Lembra-te das últimas
férias: para além do bronzeado e das fotografias (que bem poderiam ter sido
uma simulação, é claro!), elas existem somente na tua memória.
Será possível que só tenhas estado umas
horas sob uma lâmpada de luz solar e tenham implantado no teu
cérebro a memória desses dias? Não! É
claro que as férias foram reais?... Ou... não foram?
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Agora: como é que toda
esta informação pode ajudar-te a transcender, emocional e intelectualmente,
a refutação: «É claro que fui de férias!... Ora essa!»; ou seja,
como é que toda esta informação pode aju-
dar-te a reabrir os campos energéticos para que voltes a
reconhecer o ESPÍRITO como a tua origem e a
reintegrares-te Nele?
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As respostas a estas
perguntas conduzem-nos ao jogo que substitui o jogo do karma: a expressão
divina,
como foi chamada.
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2 - Em Marte. Filme com Arnold
Schwarzenegger. Nota da tradução portuguesa.
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