CAMPOS DE ENERGIA
combinação entre um campo e os seus conteúdos é aquilo a que eu
chamo «corpo».
Assim, o teu
eu-espírito organiza a sua própria energia em ondas estacionárias para gerar
três corpos
energéticos dentro dos seus invólucros respectivos - o físico, o
emocional e o mental - que depois projecta
ou, se quiseres, manifesta.
O quarto corpo – o
espiritual – constitui-se como uma ponte entre estes três corpos inferiores e
o ESPÍ-
RITO.
Como veremos mais
adiante, é extremamente importante o facto de estes quatro corpos, cujas
nature-
zas são tão distintas, se projectarem ou se quiseres, se
manifestarem a partir de mesma «coisa».
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Vejamos, primeiro, o
corpo físico.
Muitos factores
determinam a forma como ele se manifesta. Há muito tempo que a espécie humana
op-
tou por um processo de nascimento físico em vez de,
simplesmente, projectar o corpo para dentro de um
campo criado pelo ESPÍRITO (mais tarde veremos a razão por que é
assim). Além disto, a concepção foi
projectada para diversificar o conjunto de genes e, assim,
permitir uma infinita variedade de matrizes
genéticas físicas.
No momento da
concepção, as matrizes completas de ADN dos progenitores fundem-se para
formar
uma terceira matriz; depois, à medida que o ovo se vai
subdividindo e que as células se vão formando, as
unidades de energia consciente colaboram na formação das
partículas subatómicas, depois dos átomos e,
seguidamente, das moléculas. Este processo é supervisionado pela
matriz do corpo físico, a qual está con-
tida nos padrões gerais do próprio ADN.
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Durante os primeiros
meses de gestação, a energia consciente encarregada de construir as células,
lê o
ADN e descodifica-o para saber que tipo de célula deve
construir. As células em crescimento, através do
seu próprio tipo de consciência, afinam-se simultaneamente com o
molde do corpo físico e com o «futuro»
para se orientarem em relação a como devem crescer e
desenvolver-se. Organizam-se a si mesmas e cap-
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tam unidades de energia maiores para se poderem transformar, não
só nos tipos de átomos necessários,
mas também para se multiplicarem respeitando o modelo
especificado pelo ADN para a sua função parti-
cular.
Por exemplo, a
consciência de uma célula que vai integrar o fígado, capta energia e
subdivide-se para
formar outras células do fígado.
Então, o crescimento,
que é muito rápido no início, vai abrandando à medida que se conclui o
período
de gestação; continua após o nascimento, durante vários anos,
até que, finalmente, se estabiliza, passan-
do a efectuar só as «reparações» que se tornem necessárias.
É assim que o corpo
físico, que se prepara para nascer, vai sendo construído por ondas
estacionárias
(dentro de ondas estacionárias, dentro de outras ondas
estacionárias), à medida que a sua consciência
forma átomos, moléculas e órgãos. Isto decorre sob a direcção do
eu-espírito da entidade que vai encarnar
e de algo que poderá ser considerado como uma versão «futura» do
corpo, e que serviu de matriz.
Uma vez concebido,
criado, nascido e desenvolvido até ao seu tamanho normal, tu não abandonas o
teu corpo físico até que se lhe tenha acabado a corda, como se
fosse um relógio!
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Resta dizer que a
energia que anima as partículas desse teu corpo se renova vários milhões de
vezes
por segundo. De facto, ele recria-se constantemente segundo o
desenho do ADN que escolheste e das for-
mas-pensamento acerca do teu corpo físico... que guardas na
matriz do teu corpo mental!
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Os corpos físicos dos
seres humanos são entidades milagrosas, com consciência própria, que se auto-
regulam de uma forma extraordinária. E tu passas a vida
arquitectando a consciência de acordo com as
opiniões, tuas e alheias, acerca do teu corpo físico. De facto, através da ressonância, os
pensamentos e
as emoções que tu manténs acerca de ti mesmo
possuem um enorme impacto sobre a consciência do
teu corpo: o medo da doença ou da morte pode,
literalmente, programá-lo para que adoeça. Estes
processos são responsáveis pela corrupção do ADN (o que, com
frequência, gera o cancro) e das condições
normalmente atribuídas ao envelhecimento. Escusado será dizer
que, ao invés, pensamentos de saúde e
de bem-estar programam o corpo físico para que desencadeie os
seus próprios mecanismos de cura.
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Estas explicações só
muito ao de leve afloram a complexidade do que realmente se passa; se te
expli-
casse como procedes para assegurar o crescimento do teu corpo,
ficarias totalmente assombrado! Mas
trata-se apenas de informações básicas, à guisa de curso, cuja
intenção é mostrar que o corpo físico é, na
realidade, energia ordenada de ondas estacionárias... apesar de
parecer um contínuo sólido de partículas
sub-atómicas, átomos, moléculas e órgãos que se vão organizando
até formarem o corpo completo.
Neste processo, cada
unidade de energia está plenamente consciente do seu papel e colabora
gostosa-
mente na estrutura daquilo que, de acordo com a tua noção de
realidade, conheces como corpo físico.
Talvez fiques
surpreendido por teres aprendido que os corpos físicos são conscientes; não
me refiro,
todavia, àquilo que costumas entender por consciência. O corpo
sabe, por exemplo, o que deve fazer para
que o coração bata, para que a digestão seja feita, para que se
possa curar a si mesmo; também conhece
os ciclos da lua, dos planetas e das estrelas, e constantemente
se serve e se adapta a eles. Todavia, como
é composto da energia consciente que foi «colhida» do imenso
campo planetário... convém dizer que o
planeta e o ESPÍRITO desempenharam um papel
muito mais preponderante no teu nascimento do que
os teus pais biológicos!
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O que consideras ser a
tua consciência é, realmente, uma mistura de vários tipos distintos de
consciên-
cia, o que não impede que formem a unidade subjacente à tua
existência:
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a consciência sub-atómica, que conhece os imensos campos
cósmicos e nos quais interage com as
outras consciências sub-atómicas;
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a consciência celular, baseada na matriz do ADN, que contém a
gravação das experiências da tua
vida, dos teus pensamentos e das tuas emoções;
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a consciência do corpo, isto é, a consciência celular relacionada
com algumas ideias próprias, ape-
sar de o corpo físico depender bastante das crenças que o corpo
mental tem em relação à sua pró-
pria imagem;
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a consciência das emoções que fluem em cada momento, sobrepostas
às emoções do passado... às
quais te aferras em vez de as deixares partir;
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a consciência dos pensamentos e das crenças com que estruturas a
realidade; consciencializa-te,
porém, de que uma crença não passa de uma opinião acerca da
realidade;
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a consciência espiritual, intuição ou conhecimento directo. Este
tipo de consciência está relaciona-
do com o que tem sido denominado frequentemente como Mente
Universal, mas, na verdade, per-
tence a uma matriz oculta a partir da qual a realidade flui. É
este tipo de consciência que contém,
entre outras coisas, os arquétipos da tua espécie – os aspectos
heróicos da humanidade. Através
desta «interface» com a realidade física, tu podes aceder a
outros tempos, outros lugares e outras
dimensões.
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A maior parte da
energia que entra na composição do teu corpo físico provém da assimilação dos
ali-
mentos que ingeres; este processo, porém, está a ser gradualmente abandonado porque a energia está
a deixar de ser «assimilada» para passar a ser,
progressivamente, «projectada».
Vejamos como isto
funciona: em vez da energia das proteínas, dos amidos e dos outros
componentes da
comida ingerida, os níveis do ESPÍRITO do teu ser já começaram a
projectar unidades de energia conscien-
tes para dentro do teu campo físico, cuja missão é fabricar e
reparar as estruturas celulares, ou seja,
fazer o que, até aqui, era a função da energia «assimilada». Na verdade, o eu-espírito de cada um de
vós está a «reformatar», sistematicamente, as
células do corpo físico para que passem a ser alimenta-
das pela energia «projectada», em vez de pela
energia «assimilada».
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Resta acrescentar que
esta energia «projectada» provém da que está por detrás da radiação conhecida
como luz solar. Portanto... tu já começaste a formar aquilo que é conhecido como Corpo de
Luz!
Cada vez mais o corpo físico se alimentará de energia, em vez
dos nutrientes físicos, contidos no invó-
lucro celular. Uma das consequências desta alteração é que a
frequência das células, e do corpo em geral,
está a elevar-se.
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Com o tempo, o corpo vai começar a brilhar
suavemente; aí, estarás num Corpo de Luz!
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Há várias formas
distintas de desencadear esta mudança, mas, normalmente, torna-se necessária
uma
certa forma de consentimento consciente da parte de cada um de
vós. A intenção deste livro é oferecer-
vos uma espécie de «mapa de estradas», um plano do terreno que
têm pela frente, para que possam
envolver-se neste processo com conhecimento e entendimento. Num
excelente livrinho O QUE É UM COR-
PO DE LUZ, canalizado
por Tachi-ren, o Arcanjo Ariel apresenta um «programa» de 12 níveis para
chegar à
Luz, assim como os sintomas físicos, emocionais e mentais que
podem manifestar-se em cada nível.
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Cada um dos diferentes
campos (físico, emocional, mental e espiritual) vibra de acordo com a sua
fre-
quência característica. Numas pessoas vibram rapidamente;
noutras, lentamente, Todavia, tu fazes vibrar
os teus campos numa proporção específica em relação aos outros
campos – 11, 22, 33 e assim sucessiva-
mente. Se a taxa de vibração de um campo muda e a relação varia,
sentir-te-ás «deslocado» ou enjoado.
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Dado que a vibração dos
campos e das taxas relativas de vibração são vitalmente importantes, volta-
remos ao assunto na Segunda Parte deste livro.
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Para encerrar este
capítulo: diz-se com frequência que a ciência e a religião são como dois
comboios
movimentando-se na mesma direcção, sobre carris paralelos, num
processo onde a religião se empenha na
exploração do Pensador e a ciência na exploração do Pensamento.
Não tarda, porém, ambas se encontra-
rão num ponto onde os carris passam a ser um só. O que
acontecerá então? Bom, poderá ocorrer um cho-
que tremendo ou, pelo contrário, pode ser que, finalmente,
compreendam que Pensador e Pensamento
são uma e a mesma coisa!
O princípio organizador
do Universo e a energia que compõe o universo, físico e não físico, são a
mes-
ma coisa: um contínuo de energia consciente, vibrando em todas
as frequências concebíveis e inconcebí-
veis, organizadas com uma beleza tal que a respiração se
suspende.
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E esta energia deleita-se no regozijo da sua criatividade.
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