Este mito, em
particular, tem causado mais guerras e conflitos que todos os outros mitos
juntos. A
noção de que é possível expressar conceitos multidimensionais em
inglês, alemão ou qualquer outro idio-
ma, é ultrajante (embora o hebreu seja o que mais se presta a
isso!).
Não, meu amigo, no
plano físico, tudo o que ouves não passa de opiniões baseadas,
frequentemente,
em outras opiniões recebidas de terceiros, e com as quais acabas
por contactar em algum ponto do teu
caminho.
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Portanto, procura tratar o que ouves, vês ou lês como uma opinião...
incluindo as ideias deste li-
vro! Só existe uma pessoa capaz de julgar o
que é verdadeiro para ti: tu mesmo!
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Se crês que o mundo é
um lugar inóspito, regido por um deus iracundo e vingativo, assim será.
Quero dizer, assim
será... para ti! Mas se acreditas que o Universo é benévolo e que o Espírito
te guia a
cada passo, será isso o que experimentarás.
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A realidade é
infinitamente complexa e maleável, porque está concebida para ser assim. O
Universo
não é um mecanismo estático dentro do qual cada um tem de
encontrar o seu caminho. O Universo foi
criado para apoiar especificamente todos os seres através de uma
infinita variedade de expressões ema-
nadas da Fonte. Esta criatividade é a forma que a Fonte dispõe
para se autoconhecer e criar, na qual está
incluído o apoio aos «conceitos» que cada um acredita serem os
verdadeiros.
As pessoas que
participaram na Missão Terra em Sedona, Arizona 6 resumiram isto de uma forma deli-
ciosa: «O Universo reformula-se a si mesmo de acordo com a
imagem que cada um tem da realidade».
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Na verdade, o Universo
é um parque de diversões tendo em vista a criação da realidade. Portanto,
aquilo em que tu acreditas - consciente ou inconscientemente –
depende do que crês ser real, por exem-
plo... os teus próprios conceitos pessoais acerca do que é a
realidade!
Ora, tu armazenas e
guardas esses «conceitos de realidade» (o que pensas sobre ti mesmo e sobre
tudo
o resto: o Espírito, as outras pessoas, a profissão, a parceria,
o Universo em geral) nos teus próprios cam-
pos. De facto, os acontecimentos da vida quotidiana são
fabricados, digamos assim, na moldura holográfi-
ca de uma dimensão mais elevada. É como uma fábrica de
realidades; e tu, juntamente com
todos os
outros com quem trabalhas, te divertes ou,
simplesmente, te encontras de vez em quando, reúnes-te
nesta fábrica não-física de realidades para
criar as circunstâncias e os acontecimentos das respectivas
vidas no plano físico.
Talvez venhas a dar-te conta de que fazes isso, por exemplo,
enquanto estás a dormir.
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Dois factores principais determinam o tipo de acontecimentos que
atrais para o plano físico:
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1) O plano do ESPÍRITO.
Este é sempre positivo e benéfico para o teu crescimento, instante a
instante,
ainda que, à primeira vista, te possa parecer que não é assim.
Analisa isto detidamente e verás porque é
que bateste com o carro ou te roubaram a carteira! À medida em
que te aproximas da ascensão, aperce-
ber-te-ás de que as experiências se vão intensificando. O ritmo
de vida acelera–se como resultado do teu
envolvimento com o processo de desagregação da casca dos antigos
«conceitos de realidade», para que
possam ser substituídos por outros novos. Cada vez mais
rapidamente!
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2) Os teus próprios
«conceitos de realidade». Os que estão baseados na limitação e no medo
dificultam
que o eu-espírito te cure plenamente e te traga encontros
amorosos, quer contigo mesmo, quer com os
demais. Vivendo no medo impedes o eu-espírito de te proporcionar
experiências amorosas. Isto significa,
evidentemente, que até o amor pode ser interpretado com os olhos
do medo e, assim, ser distorcido.
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Por
conseguinte, se não existe uma só «verdade galáctica», isso quer dizer que
podes reunir qual-
quer conjunto de verdades que te agrade e,
com elas, construir os teus próprios «conceitos de reali-
dade». Portanto, faz sentido que escolhas
aquelas que te tragam alegria e permitam estar feliz.
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Mas, por favor, não
penses que vais passar a viver num paraíso de idiotas; de facto irás viver
num para-
íso de pessoas sensatas.
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6 - Um grupo de cientistas
isolou-se voluntariamente para estudar as consequências de viverem num
ambiente auto-
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suficiente. Nota dos tradutores castelhanos.
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Mas, mesmo assim,
sempre disporás de alternativas. Por exemplo, podes dedicar-te a trabalhar
diligen-
temente no sentido de averiguar o que deves acreditar que é
verdadeiro. A humanidade inteira tem traba-
lhado muito neste sentido desde o primeiro momento da separação;
portanto, estás em muito boa compa-
nhia! Porém, sempre que selecionares algo que acreditas ser
verdade, automaticamente deixas de procu-
rar e excluis tudo o resto que poderia ser verdade. Por exemplo:
limitar a Fonte à definição cristã de
«Deus» exclui todas as qualidades de Alá, de Yahweh, do Grande
Espírito e das inumeráveis outras deida-
des, descritas através dos tempos.
Por que não escolhes a
saída mais fácil e perguntas, a ti mesmo, enquanto ESPÍRITO, qual é a
verdade?
Obterias todas as
respostas pretendidas... pelo menos para o resto do tempo que permanecesses
nesse
plano físico!
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Conseguir o
autocontacto, enquanto ESPÍRITO, nunca foi tão fácil como agora.
Algumas pessoas passam
a vida a saltitar, freneticamente, de um «canal» para outro, numa procura
desesperada da «Verdade»; e não falta, também, quem esteja
desejoso de se converter numa autoridade
máxima sobre a matéria. No entanto, cada um tem todas as
respostas no seu próprio interior.
Assim sendo, pára,
relaxa, escuta e confia.
De início, talvez
tenhas alguma dificuldade em distinguir entre a «voz» do Espírito e a de um
corpo men-
tal hiper-ativo que deseja controlar a experiência. Nesse caso,
limita-te a agradecer-lhe e pede-lhe que
saia do caminho para que, também ele... possa conhecer a outra
«voz» mais aprazível!
Isto, geralmente,
resulta!
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Portanto, não há só
uma «realidade», assim como não há uma «verdade» única; o que há são os teus
«conceitos de realidade» herdados dos pais, professores,
parcerias, etc. Mas também existe o ponto de
vista do eu-espírito (desde que ele consiga fluir através dos
teus campos!), o qual, normalmente, está
distorcido pelos tais «conceitos» que limitam a realidade. Devido
a tais distorções, um contacto com o eu-
espírito é frequentemente interpretado como um encontro
alienígena com o demônio, com um deus pro-
jectado para fora do «eu» ou, simplesmente, como «um produto da
imaginação».
Porém, tal como nunca
aconteceu antes, tu, enquanto ESPÍRITO, estás a abandonar progressivamente
os «conceitos de realidade» do eu-ego e a tentar discernir
aqueles que o teu eu-espírito sustenta. A ascen-
são é, de facto, um conceito tão imenso que deves descartar-te
desses pequenos «conceitos de realidade»
do eu-ego... isto se quiseres aprender, pelo menos, uma fracção
do seu significado total.
Por conseguinte,
desfaz-te de todas as opiniões acerca de quem és, acerca do que os outros são
e acer-
ca do que o ESPÍRITO é. Mantém os sistemas de crenças plenamente
abertos à mudança, e o discernimento
vivo e são.
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Como a crença mata o entendimento, poderás perguntar: «Então, o
que é que sobra?»
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A
crença parte do desejo de que algo seja verdade; é construída sobre ideias
preconcebidas e jul-
gamentos; a crença permite que a mente se
abra somente ao que «encaixa» no seu modelo. A fé, por
deixar-se ir. A fé sabe que pode não ser
seguro nem cómodo, mas, mesmo assim, sabe que está certo.
A crença prende; a fé liberta. A verdade
jamais poderá ser encontrada através da crença, mas sim,
unicamente, através da simplicidade da fé.
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A fé é o ponto de
partida; muitos buscadores, porém, abandonam-na ao longo do caminho, em troca
da
adesão férrea a uma ou outra crença. Mas é impossível desvendar o mistério somente
através das cren-
ças, porque só se pode crer naquilo que já se
conhece. A verdade, vai mais além da
imaginação. Nada
do que possas imaginar será capaz de captar a enormidade e a
glória do que está prestes a acontecer.
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Concluindo: o único caminho é a fé, uma mente aberta e um
coração igualmente aberto.
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