O Universo está
organizado para permitir que alguns estados de ser da energia, tais como eu
mesmo,
possam desempenhar uma função. Qualquer nome que usemos faz
referência à função que estamos a de-
sempenhar quando nos comunicamos com vocês e nenhum deles
implica que haja qualquer identidade
dentro do ESPÍRITO. Qualquer nome que eu use tem o único
propósito de ser conveniente à comunicação
com a tua mente consciente. Apesar de ter plena consciência de
ser energia pura do ESPÍRITO, não me
considero possuidor de outra identidade distinta daquela que
desempenho. Assim, sou a energia que, nes-
te momento, constitui o estado de ser denominado Serapis.... mas
esta energia está a elevar-se e a mudar
constantemente!
Através desta
explicação facilmente poderás deduzir que a energia está dividida em oitavas:
a Fonte
ocupa a oitava mais elevada e o plano físico representa a mais
baixa. Eu e outros níveis do teu ser existi-
mos e desempenhamos as nossas funções nesse leque de oitavas.
Imagina-as como se fossem as várias
bandas do teu rádio FM; e imagina cada ser, eu ou tu, como se
fosse uma determinada estação. Cada
estação capta uma faixa diferente de frequências; cada um de
nós, porém, opera em todas as bandas.
Ocupamos a mesma posição relativa em cada banda, elevando
progressivamente a frequência. Para usar a
analogia de um teclado do piano, digamos que somos feitos da
mesma nota relativa em cada uma das suas
sete oitavas. Se as tuas notas individuais, dentro de cada uma
destas sete oitavas, fossem todas tocadas
simultaneamente, o som resultante seria a totalidade do teu ser:
um som muito harmonioso!
|
Nota que estas
analogias estão muito longe de poder transmitir-te a realidade. Há muitas
bandas e, em
cada uma delas, há um número infinito de notas. Ora, também
nestes níveis vocês se mesclam permanen-
temente com outras energias para realizar certas funções. Não é
somente o meu ser que está composto de
energia. Qualquer coisa que conceba manifestar-se-á através da
ulterior organização das unidades de
energia: quando pretendo criar algo, seja um átomo ou uma
galáxia, começo por projectar um campo
receptivo, análogo ao espaço, e logo irradio unidades de energia
para o seu interior, organizadas de acor-
do com a minha intenção ou com as minhas formas de pensamento.
A única maneira de
criar algo é organizando este fornecimento ilimitado de unidades de energia,
de
acordo com a intenção. Assim, não só o ser que conheço como eu
mesmo, mas também tudo aquilo que
crio ou destruo, é composto de energia.
Repito: esta energia
não é nem o calor nem a luz que conheces, mas sim uma energia muito mais sub-
til... mais parecida com a energia de um dos teus pensamentos.
|
Isto suscita muitas
perguntas interessantes acerca das dimensões da energia, tal como, por
exemplo a
natureza do espaço e do tempo.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário