Quando o mundo refere
um homem ou uma mulher poderosos, a que tipo de poder se está a referir
concretamente?
Se definires o mundo
somente através dos cinco sentidos físicos, então o poder fica definido por
aquilo
que és capaz de ver, tocar, sentir, escutar e provar. Vês o
poder como dominação ou como «poder sobre»
os outros, sobre o meio ambiente ou, inclusive, sobre ti mesmo.
E, face à forma como as sociedades defi-
nem o poder e o concentram em uns poucos indivíduos, torna-se
fundamental estabelecer organizações
para prevenir o mau uso dele. Por isso, é necessário ter
vigilantes que averigúem aqueles que detêm o
poder. Assim, quando uma sociedade ou um grupo define o poder em
termos da habilidade para adminis-
trar o uso de recursos tais como dinheiro, vidas humanas,
exércitos, armamento, alimentos e matérias
primas, o medo fundamental reside na possibilidade de que esse
poder venha a cair nas mãos de outra
pessoa ou de outro grupo. Este «poder sobre» os demais,
evidentemente, reforça e aprofunda a separa-
ção, dado que é impossível exercer o «poder sobre» as pessoas
sem as converter em «os outros», quer seja
baseando-se na sua religião ou ideologia, quer seja na cor de
pele ou no género. Quando a personalidade
procura o poder fora de si mesma, centra-se nas coisas materiais
e nas outras personalidades, uma atitude
que está contaminada pelo conceito de que algo é «mais poderoso
do que eu» ou «menos poderoso do que
eu».
Mas há uma alternativa
para este falso tipo de poder. Quando nos voltamos para o ESPÍRITO revela-se
um poder baseado na criatividade, na cooperação amorosa, na
reverência, na harmonia e na colaboração
heróica.
Este poder alternativo
está baseado no «poder com» o ESPÍRITO e com os demais seres humanos; ironi-
camente, porém, o primeiro passo para chegar ao «poder com...» é
a rendição. Mas a rendição perante o
ESPÍRITO poderá parecer a submissão ante algo que é «mais
poderoso do que eu», tal como no caso do
«poder sobre...» Ora, não será isto o mesmo cão com uma coleira
diferente? Bom, o «poder sobre...» re-
quer, de facto, a submissão de um perante outro porque ambos se
sentem separados. Portanto, só se veri-
fica quando esse sentimento de separação existe.
Enquanto te sentires
separado do ESPÍRITO verás na rendição uma sujeição ante uma força superior,
como se fosses uma cidade sitiada que, finalmente, abre as
portas ao saque e à violação por parte do
exército conquistador. Mas se, pelo contrário, sentes uma união
perfeita com o ESPÍRITO, a rendição con-
verte-se na ampliação dos teus insignificantes planos, cuja
existência está limitada pelo medo; a rendição
irá substitui-los por outros grandiosos, de ascensão planetária
e pessoal, nos quais o individualismo do
«tenho de fazer tudo sozinho» é trocado pelo alinhamento com as
forças inimaginavelmente poderosas
que, hoje, concentram o seu trabalho sobre o planeta.
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O teu problema,
enquanto alguém que usa o poder baseado na personalidade, isto é, separado do
ESPÍ-
RITO, é que podes vir a perdê-lo: outros podem roubar os teus
recursos, a idade pode roubar-te o vigor, a
doença pode roubar-te a saúde. Mas se baseares o poder naquilo
que és, nada nem ninguém to poderá
roubar.
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O facto de te veres a
ti mesmo como um ser multidimensional que está a passar por uma experiência
humana, em vez de um humano que está a viver uma experiência
espiritual, põe-te em contacto com o
verdadeiro poder, com a sua ilimitada criatividade e potencial.
Ironicamente, porém, a coisa mais podero-
sa que fizeste foi teres desenvolvido a habilidade para te
transformares num ser humano! Conseguiste
fazer com que os teus corpos crescessem dentro de uma matriz
feminina; conseguiste que, no momento
do nascimento, ou pouco antes, uma parte da tua identidade fosse
incorporada nesse pequenino corpo;
conseguiste que o «pano» descesse sobre a consciência para que
te fosse possível esquecer o que tinhas
feito; por fim, conseguiste esquecer-te do teu verdadeiro poder
e identidade... só para que a brincadeira
fosse mais convincente!
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Este é um dos actos
mais poderosos jamais realizados em qualquer ponto de qualquer Universo! Cada
um de vocês disse: «Sou suficientemente forte e imenso para
cumprir esta vida. Posso vendar os meus
próprios olhos perante o meu ser colossal e triunfar entre os
biliões de outros que fizeram a mesma coisa.
Talvez nos combatamos, talvez haja disputas; mas conseguiremos
transcendê-las e conseguiremos recor-
dar a nossa verdadeira natureza.» E, de facto, quando não estão
conscientes do verdadeiro poder que
detêm, tratam de se guerrear para açambarcar o mais possível,
antes que outro o faça.
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Cada
acção não amável ou daninha que este planeta viu ocorrer, sempre foi cometida
por alguém
que, de alguma forma, se sentia impotente; e
quanto mais forte for o sentimento de impotência, mai-
or será a falta de amabilidade ou o dano da
acção.
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Só podes exercer «poder
sobre» os outros se os teus «conceitos de realidade» te informarem que «eles»
estão separados de ti... mas também alterar estes «conceitos de
realidade» no que toca à «separação»!
No entanto, o que dificulta
o acesso ao teu verdadeiro poder e natureza é o facto de, na espécie
humana, a pedra angular da separação estar edificada no nível
celular. Realmente, raros são aqueles que
sentem uma verdadeira unicidade num nível físico profundo; a
maioria sente algo muito diferente, algo
que está armazenado a nível celular: a vergonha.
A personalidade,
inicialmente, serviu como os «olhos e os ouvidos» do ESPÍRITO sobre este
planeta.
Mas, há muitíssimo tempo, quando decidiram brincar ao jogo da
separação, a personalidade assumiu uma
identidade separada do ESPÍRITO. Então, vocês moldaram um ego
externo que assumisse o papel do ESPÍ-
RITO e determinasse o que era real, e o que fazer tendo por base
essa percepção de «real». Então, para
que o eu-ego se mantivesse inconsciente da separação do ESPÍRITO
(a chamada «queda do homem»), re-
solveram depositar uma energia muito especial na estrutura
genética da espécie humana.
Trata-se da vibração da
vergonha, a qual opera de forma diferente em cada pessoa: uns sentem-se
como «anjos caídos», outros como se tivessem sido apanhados a
cometer uma terrível ofensa, outros, ain-
da, como se estivessem sujos e enlameados. Porém, todos fazem
grandes esforços para evitar este senti-
mento de não serem merecedoras.
Tenta observar alguns
acontecimentos da tua vida a partir deste ponto de vista e perceberás o que
te
quero dizer?
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A compensação por
sentir esta vergonha também é demonstrada de maneiras diferentes: elitismo,
competência, etc. Por exemplo, quando alguém se sente separado
dos outros e nem sequer está seguro da
existência de algo chamado ESPÍRITO, é inevitável que o eu-ego
procure a segurança comparando-se com
os demais e tratando de se instalar o mais alto possível na
escala social.
A razão pela qual as
notícias da TV se centram em mortes e acidentes é para permitir que sintas
que
outra pessoa está em pior situação do que tu; assim, pelo menos
temporariamente, sentes-te um pouco
mais protegido apenas porque, hoje, não te tocou a ti!
Sentindo-se exilada do
ESPÍRITO, a personalidade vê a vida quase como um castigo, em vez de como
uma dádiva ou de como uma oportunidade para se expressar. Daí
que a expressão «prisão perpétua» passe
a ter todo o significado.
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O que interessa saber
sobre esta vergonha, é que ela é uma herança dos teus genes, pois faz parte
do
programa de vivência no Planeta Terra; está, no entanto, tão
enraizada no teu corpo físico que nunca a
examinas como aquilo que é: uma condição inerente ao facto de
estares encarnado. Por isso, cada vez que
ouves alguém dizer algo como: «Deverias era ter vergonha de ti
mesmo!», a faca remexe-se na ferida.
É que, num nível muito
profundo, concordas com tais palavras!
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É claro que todos
colaboraram para que o jogo da separação fosse assim. Não era possível que se
limi-
tassem a simular que estavam separados do ESPÍRITO; a coisa
tinha de ser feita com muito realismo para
que o jogo funcionasse. E não há dúvida que, como facilmente se
pode verificar, funciona perfeitamente!
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Portanto, a vergonha
reside no centro de cada célula do corpo físico. Normalmente, ao desencarnar
deixas essa vergonha «celular» para trás; todavia, se queres
ascender com o corpo, tens de a libertar das
tuas células.
Muitos Trabalhadores da
Luz estão a iluminar um caminho para que outros irmãos o possam vir a per-
correr. Em fases extremas deste processo, alguns poderão
sentir-se repentinamente forçados a uma posi-
ção de impotência, o que pode causar uma rápida e maciça
libertação da vergonha das células para os
seus campos de energia, de onde, então, poderá ser removida.
É claro nem todos os
Trabalhadores da Luz tomarão a decisão de seguir este procedimento; muitos
pre-
ferirão uma libertação mais suave e a mais longo prazo. De
qualquer forma, quando sentires qualquer tipo
de vergonha, fica sabendo que não se trata de algo teu, mas sim
de outra energia que deves retirar do teu
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campo energético. Portanto, não consideres a vergonha como parte
da tua identidade, e não te sintas
culpado de seres quem és.
A verdade é que,
enquanto Trabalhador da Luz, tu estás a transformar a vergonha inerente à
espécie
humana, em uma expressão mais elevada de unicidade e de serviço
com o ESPÍRITO. Assim, a energia da
vergonha, tendo o ESPÍRITO por guia, está a ser removida das
tuas células para os campos energéticos -
uma experiência que, muito frequentemente, é encarada como
preocupante, em vez de como uma condi-
ção inerente ao ser humano. A melhor forma de lidar com esta
situação é passar através dela. Pretender
evitar ou tentar suprimir o sentimento de vergonha equivale a
reconhecer a sua realidade e a tua impo-
tência para resolver a questão. Por conseguinte, muito
simplesmente, encara-a como uma herança celu-
lar, algo impresso pela cultura terrena, e não como uma parte da
tua identidade divina.
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E, uma vez que irás
sentir os efeitos da «cremação» da vergonha retirada das tuas células,
permite-te
reconhecer que tal operação não concerne à tua essência, mas que
é algo com que vieste lidar a este pla-
neta. Se, acaso, te sentires desamparado e impotente, procura
outros Trabalhadores da Luz, alguns dos
quais, certamente, estarão a passar pela mesma experiência. E
não te inibas em aceitar ajuda deles; o
tempo do individualismo já passou. A Humanidade tem vindo a
deslocar-se para uma era de co-criação,
pelo que se torna importante permitir a inter-ajuda.
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Os Trabalhadores da Luz
têm estado a cumprir a sua missão neste planeta mas, até ao presente e em
muitos casos, isso tem ocorrido solitariamente. Agora, porém,
estão a ser chamados para que trabalhem
com outros Trabalhadores da Luz na co-criação do seguinte nível
de evolução da espécie humana, à medi-
da que os antigos padrões, baseados na separação, vão sendo
extraídos da herança genética da espécie.
Todavia, os Trabalhadores da Luz não podem fazer isto sozinhos!
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Outro
recurso que podes utilizar sempre que a vergonha aflorar, é sentires o teu
verdadeiro poder.
Neste sentido:
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• pede ao ESPÍRITO «uma
capacidade cada vez maior para fazer o que seja necessário»;
• invoca os anjos da Força
Destruidora para que centrifuguem essa energia para fora dos teus
campos energéticos;
• pede a Saint Germain que
aplique a Chama Violeta nos teus campos.
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Após uns poucos
segundos, ou minutos, sentir-te-ás mais calmo e subtilmente mais poderoso.
Permite
que este novo sentimento de poder flua nos teus corpos e
visualiza como ele enche e inunda o espaço
deixado vazio pela vergonha que foi removida das células.
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Outra parte do mito do
poder é a ilusão do controlo. Qualquer controlo que julgas ter sobre ti mesmo
pertence ao ESPÍRITO.
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Quando as coisas correm bem na tua vida, significa que o teu
eu-espírito está a trabalhar através
dos teus campos de energia; quando correm
mal, continua a ser o trabalho do eu-espírito só que, nes-
te caso, ele tenta chamar a atenção
consciente da personalidade ou procura pô-la ao corrente de algo
importante.
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Portanto, se as coisas
não estão a decorrer de feição, procura sinais de limitação ou de controlo
nos
teus «conceitos de realidade».
Pretender controlar ou
manipular os acontecimentos, de acordo com as ideias da personalidade e com
a forma como as coisas deveriam ser, é uma actividade escusada
que pode gerar desilusão, frustração e
raiva. Assim sendo que podes tu fazer?
Quando te alinhares com
a intenção do ESPÍRITO no que concerne às tuas funções, converter-te-ás
numa força que não pode ser detida porque, a partir desse
momento, segues o fluxo do Universo.
E, com isto, voltamos à
velha pergunta: Como se sabe qual é a intenção do ESPÍRITO? Uma resposta
possível é: Qualquer coisa que faça cantar o teu coração!
Ariel oferece-nos um
teste triplo para decidir neste sentido:
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1) Dá-te satisfação?
2) É divertido?
3) Serve aos propósitos da Luz?
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Se as três respostas
forem afirmativas estarás a seguir os propósitos do ESPÍRITO; se uma ou duas
forem
negativas é provável que o curso da acção não esteja alinhado
com esses propósitos.
Se fizeres estas três
perguntas em relação, por exemplo, ao teu trabalho ou profissão, e se
obtiveres
um «não» para todas as três perguntas, é melhor começares a
pensar seriamente em mudar de trabalho ou
até mesmo de carreira, pois não estás em sintonia com o teu
verdadeiro poder. Ir «contra a corrente» dá
imenso trabalho, ao passo que «fluir com a corrente» não pede
grande esforço... e é muito mais divertido!
Fluir com a corrente ajuda as coisas a crescer em vez de a
desmoronarem-se, e as pessoas que vão surgin-
do ajudam, em vez de estorvar. Assim, o controlo é uma ilusão; o
fluir com o ESPÍRITO é uma realidade.
Tudo o que és e tudo o
que possuis é o resultado da forma como o teu eu-espírito dispõe as coisas. O
que podes fazer, ao nível da personalidade, é estar consciente
destas informações e adicioná-las à «linha
de produção».
Garanto-te que serás
ouvido!
À primeira vista, a
vergonha e o abandono do controlo parecem ter pouca relação com o poder.
Estão,
porém, ligados, porque exercer o controlo e o poder sobre os
outros é uma reposta directa à vergonha, a
nível celular, e uma tentativa de a suprimir.
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Vocês colocaram a vergonha nas células para
impedir que pudessem sentir o verdadeiro poder!
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Portanto, o verdadeiro
poder é, simultaneamente, a arma para lidar com a vergonha e o resultado ob-
tido depois dela ser removida das células. O verdadeiro poder é
um «estado de ser», não um «estado de
fazer». «Fazer» o poder é o método antigo; «ser» o poder é
expressar o ESPÍRITO. Isto não quer dizer,
todavia, que devas sentar-te numa almofada e passes o resto da
vida a irradiar energia. Podes actuar...
mas com uma diferença: agora, as acções provêm desse lugar
interno calmo e sereno, que sabe ser uma
força imensa e ilimitada trabalhando harmoniosamente com Tudo O
Que É.
Precisamente da mesma
forma em que «O Tao acerca do qual se pode falar, não é o Tao», o poder que
deve actuar não é o verdadeiro poder. O verdadeiro poder é forte
e humilde ao mesmo tempo, porque
conhece a sua força. A força significa caminhar sem medo, uma
vez que temer seja o que for nega a habi-
lidade individual de alguém criar a sua própria realidade.
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Caminha envolto em segurança porque já não há estranhos, porque
estás em harmonia com a Natu-
reza e com todas as suas criaturas.
Ama livremente através do verdadeiro poder, porque já não
receias nem a rejeição nem a dor.
Dá a partir de ti mesmo, sabendo que a rejeição é um sinal de
que os outros são incapazes de
receber o que tu és!
Deixa de competir com demais, porque a competição implica
vergonha e nega a mestria de uns e
outros; reconhece que, em última instância, estás a competir
contra ti mesmo. O verdadeiro poder
coopera sem egoísmo, reconhecendo que ninguém o pode explorar.
Perdoa incondicionalmente sabendo que fluis através da vida
reconhecendo que comparticipas na
criação de cada acontecimento das tuas vidas.
Não atires a culpa para cima de ninguém nem sequer de ti mesmo,
porque vives permanentemente
na esteira do ESPÍRITO.
Não julgues nada nem ninguém, pois o julgamento está ancorado na
vergonha; ao invés, considera
o ESPÍRITO para saber o que é verdadeiro em cada momento. A
partir desta perspectiva passas a
ver tudo com os olhos do ESPÍRITO que se expressa e passa a
trabalhar através da tua personalida-
de.
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Talvez não vejas a
perfeição na resposta dos outros; saberás, contudo, que não és o seu juiz e
que lhes
dás o espaço de que necessitam, sem te enredares nas situações
em que estão envolvidos. E, se o sofri-
mento te visitar, não o evites; experimenta-o e honra a tua
criatividade por o teres manifestado. A marca
mais grandiosa da pessoa verdadeiramente poderosa é a sua
habilidade de se compartilhar a si mesma com
os outros, permitindo que o amor do ESPÍRITO lhes chegue, sem
restrição.
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Tal como já vimos, o
amor não é algo que se «faça» mas sim algo que se permite que seja. O amor é
algo que só ocorre quando alguém se permite vivenciar o seu
próprio poder. Vejo muitos Trabalhadores da
Luz escondendo-se sob uma falsa humildade ou modéstia, enquanto
tratam de se manipular a si mesmos
para parecerem que são «primorosamente primorosos».
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Por favor, não te
mentalizes no sentido de rechaçar o teu poder. Muita gente julga que o preço
de per-
tencer à chamada Nova Era é o abandono de todos os tipos de
poder, inclusivamente o seu verdadeiro
poder. Não podem estar mais enganados!
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A
partir do primeiro empurrão agressivo associado ao teu nascimento no mundo do
plano físico, es-
tás aqui para servir o planeta e a sua
população autóctone. Não podes cumprir isso choramingando,
escondido no quarto. Tu és o ESPÍRITO encarnado
e chegaste aqui com uma missão. Por conseguinte
permite-te assumir o teu verdadeiro poder e
trata de ser quem, de facto, és.
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Qualquer acção que te
apeteça empreender a partir destas premissas estará baseada no verdadeiro po-
der, no «estado de ser» da tua imensa magnificência. Isto não
significa que abandones a docilidade e a
gentileza... ainda que, de vez em quando, isso possa acontecer;
significa, sim, que actuas a partir do
amor e da compaixão, desse estado onde não há medo, fazendo o
que sentes ser correcto para esse mo-
mento. Algumas vezes agirás sozinho; outras vezes, dentro da
aura de poder de outros professores.
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Portanto, dado que
estão a entrar – todos! - num tempo de gloriosa expressividade, cada uma das
vos-
sas facetas é merecedora de tal expressividade. Saúdo-vos por
terem empreendido esta existência e en-
cerro este capítulo recordando-lhes o quão poderoso é, na
verdade, o ser que são.
Concertados com outros
Trabalhadores da Luz, podem co-criar milagres.
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