O impulso natural da
Fonte é descobrir cada vez mais acerca de Si Mesma. É por isso que tudo
existe
em todo o lado! A Fonte sabe que a sua natureza é estar em
harmonia plena em Si Mesma. Por outras pa-
lavras, a Fonte ama-se a Si Mesma. Para explorar este amor,
todavia, precisa de uma posição fora de Si
Mesma; precisa de ser capaz de se sentir separada e, então,
voltar a olhar para Si Mesma e experimentar
esse amor por Si Mesma.
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A
máxima eficiência é conseguida quando a parte que está a observar tem a
sensação de estar se-
parada da Fonte, mas, apesar disso, ama a
Fonte como se não estivesse separada.
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Assim, vocês
concluíram que o cúmulo da satisfação viria quando uma parte de vós mesmos -
aquela
que a si mesma se percebia como separada - chegasse a amar a
Fonte a partir da sua própria vontade.
Portanto, decidiram continuar a fazer-se encarnar neste planeta,
aceitando o risco potencial que isso sig-
nificava para a espécie.
Como entidade grupal
tentaram, então, uma experiência surpreendente, algo muito atrevido e único
no Universo: decidiram apagar, das vossas projecções que já se
tinham tornado autónomas, qualquer co-
nhecimento e qualquer sentimento da unicidade essencial com a
Fonte. Decidiram que, no momento do
nascimento, se levantaria um véu entre a consciência e o
ESPÍRITO, de tal forma que o recém-nascido
esqueceria a sua verdadeira natureza.
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Tu, que estás agora a ler este livro,
aceitaste voluntariamente essa amnésia, ao nascer!
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E, assim, apagaram
toda, ou grande parte, da memória acerca da natureza dos vossos espíritos,
nos eu-
ego encarnados. Seriam essas projecções de vós mesmos – que,
entretanto, se tinham autonomizado e
surgiam no planeta como seres humanos – seriam elas capazes de
se aperceber das suas verdadeiras natu-
rezas, durante as passagens pelo plano físico? Ou desencarnariam
na ignorância para se sentirem sur-
preendidos quando se reunissem com o eu-espírito? E como
tratariam os outros que estavam no mesmo
plano, nas mesmas condições? Reverenciariam respeitosamente a
evidência do espírito neles e no planeta
ou, pelo contrário, sentir-se-iam tão separados das suas
próprias naturezas que negariam essa evidência?
Se assim fosse, acabariam por vê-los como uma ameaça e
decidiriam combatê-los?
Certas regras foram
inventadas para servir de guia a estas interacções dentro do jogo. Assim,
qualquer
intercâmbio entre dois seres encarnados – com base na
amabilidade ou na crueldade - deveria acabar
sempre equilibrado, quer entre eles mesmos, quer entre os outros seres do mesmo
eu-espírito que
estejam encarnados. Este equilíbrio é aquilo a que chamaram a Lei do Karma.
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Recorda, por favor, que
a Fonte não vos impôs esta Lei que diz que toda a gente tem de saldar as suas
contas; foram vocês, e os outros co-criadores da experiência,
que acrescentaram esta pequena variação
ao jogo!
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O karma acabou por
ganhar uma péssima reputação devido a este mal-entendido. A lei que defende
que um acto de crueldade deve ser compensado por outro do mesmo
tipo, não passa de uma limitada
interpretação do karma da 3ª dimensão. A verdade é que um acto
de crueldade pode ser facilmente com-
pensado através de subsequentes actos de amabilidade ou de
perdão por parte da «vítima» dessa cruelda-
de. No entanto, vocês esperavam que, através destas pistas, os
vossos eu-ego encarnados acabariam por
se aperceber, ao longo das encarnações, do que estava a
acontecer, sairiam da amnésia... e passariam a
aceitar incondicionalmente aqueles que ainda estavam sob o
efeito da tal amnésia!
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Um detalhe: como os
eu-espírito operam no tempo simultâneo, uma situação kármica entre X e Y, du-
rante uma determinada vida, poderia já ter sido equilibrada
entre X e Y naquilo que percebem como uma
vida passada. Portanto, o verdadeiro objectivo de terem adoptado
um sistema baseado no karma, foi criar
situações intensamente emocionais só para verem como é que os eu-ego do plano físico seriam
capazes
de responder. Assassinariam?
Roubariam? Lutariam devido ao medo? Ou, pelo contrário, actuariam a par-
tir do amor para se ajudarem, para se perdoarem e reconhecer o
ESPÍRITO nos outros?
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Para que isto
resultasse, a amnésia tinha de ser, evidentemente, total na maioria dos seres
encarna-
dos... embora cada vida específica que experimentassem detivesse
o potencial de reconhecimento da sua
verdadeira natureza. A compreensão não forçada desta natureza e
a onda de amor incondicional que
automaticamente se lhe segue, permite que tu – o jogador deste
«jogo das escondidas» cósmico – de
repente, encontres aquele que se «escondeu» e te apercebas de
que, afinal, sempre foste tu mesmo!
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