sábado, 11 de abril de 2015

O MITO DO PODER

  
Quando observas o mundo atual, vês exemplos de grupos e de nações que usam a força para invadir e
atacar outros grupos e nações. Umas vezes, fazem-no para se apoderarem de recursos naturais, tais como
terras ou petróleo, outras vezes para destruir uma cultura, um sistema de crenças ou, simplesmente...
porque o ADN concedeu uma aparência física distinta a um determinado grupo humano!

   No próprio coração do mito do poder existe uma confusão fortemente enraizada entre o que é o «poder
sobre...» e o «poder com...»

O PODER SOBRE...


   Quando o mundo refere um homem ou uma mulher poderosos, a que tipo de poder se está a referir
concretamente?

   Se definires o mundo somente através dos cinco sentidos físicos, então o poder fica definido por aquilo
que és capaz de ver, tocar, sentir, escutar e provar. Vês o poder como dominação ou como «poder sobre»
os outros, sobre o meio ambiente ou, inclusive, sobre ti mesmo. E, face à forma como as sociedades defi-
nem o poder e o concentram em uns poucos indivíduos, torna-se fundamental estabelecer organizações
para prevenir o mau uso dele. Por isso, é necessário ter vigilantes que averigúem aqueles que detêm o
poder. Assim, quando uma sociedade ou um grupo define o poder em termos da habilidade para adminis-
trar o uso de recursos tais como dinheiro, vidas humanas, exércitos, armamento, alimentos e matérias
primas, o medo fundamental reside na possibilidade de que esse poder venha a cair nas mãos de outra
pessoa ou de outro grupo. Este «poder sobre» os demais, evidentemente, reforça e aprofunda a separa-
ção, dado que é impossível exercer o «poder sobre» as pessoas sem as converter em «os outros», quer seja
baseando-se na sua religião ou ideologia, quer seja na cor de pele ou no género. Quando a personalidade
procura o poder fora de si mesma, centra-se nas coisas materiais e nas outras personalidades, uma atitude
que está contaminada pelo conceito de que algo é «mais poderoso do que eu» ou «menos poderoso do que
eu».

   Mas há uma alternativa para este falso tipo de poder. Quando nos voltamos para o ESPÍRITO revela-se
um poder baseado na criatividade, na cooperação amorosa, na reverência, na harmonia e na colaboração
heróica.

O PODER COM...

    Este poder alternativo está baseado no «poder com» o ESPÍRITO e com os demais seres humanos; ironi-
camente, porém, o primeiro passo para chegar ao «poder com...» é a rendição. Mas a rendição perante o
ESPÍRITO poderá parecer a submissão ante algo que é «mais poderoso do que eu», tal como no caso do
«poder sobre...» Ora, não será isto o mesmo cão com uma coleira diferente? Bom, o «poder sobre...» re-
quer, de facto, a submissão de um perante outro porque ambos se sentem separados. Portanto, só se veri-
fica quando esse sentimento de separação existe.

    Enquanto te sentires separado do ESPÍRITO verás na rendição uma sujeição ante uma força superior,
como se fosses uma cidade sitiada que, finalmente, abre as portas ao saque e à violação por parte do
exército conquistador. Mas se, pelo contrário, sentes uma união perfeita com o ESPÍRITO, a rendição con-
verte-se na ampliação dos teus insignificantes planos, cuja existência está limitada pelo medo; a rendição
irá substitui-los por outros grandiosos, de ascensão planetária e pessoal, nos quais o individualismo do
«tenho de fazer tudo sozinho» é trocado pelo alinhamento com as forças inimaginavelmente poderosas
que, hoje, concentram o seu trabalho sobre o planeta.

   O teu problema, enquanto alguém que usa o poder baseado na personalidade, isto é, separado do ESPÍ-
RITO, é que podes vir a perdê-lo: outros podem roubar os teus recursos, a idade pode roubar-te o vigor, a
doença pode roubar-te a saúde. Mas se baseares o poder naquilo que és, nada nem ninguém to poderá
roubar.

    O facto de te veres a ti mesmo como um ser multidimensional que está a passar por uma experiência
humana, em vez de um humano que está a viver uma experiência espiritual, põe-te em contacto com o
verdadeiro poder, com a sua ilimitada criatividade e potencial. Ironicamente, porém, a coisa mais podero-
sa que fizeste foi teres desenvolvido a habilidade para te transformares num ser humano! Conseguiste
fazer com que os teus corpos crescessem dentro de uma matriz feminina; conseguiste que, no momento
do nascimento, ou pouco antes, uma parte da tua identidade fosse incorporada nesse pequenino corpo;
conseguiste que o «pano» descesse sobre a consciência para que te fosse possível esquecer o que tinhas
feito; por fim, conseguiste esquecer-te do teu verdadeiro poder e identidade... só para que a brincadeira
fosse mais convincente!

   Este é um dos actos mais poderosos jamais realizados em qualquer ponto de qualquer Universo! Cada
um de vocês disse: «Sou suficientemente forte e imenso para cumprir esta vida. Posso vendar os meus
próprios olhos perante o meu ser colossal e triunfar entre os biliões de outros que fizeram a mesma coisa.
Talvez nos combatamos, talvez haja disputas; mas conseguiremos transcendê-las e conseguiremos recor-
dar a nossa verdadeira natureza.» E, de facto, quando não estão conscientes do verdadeiro poder que
detêm, tratam de se guerrear para açambarcar o mais possível, antes que outro o faça.


   Cada acção não amável ou daninha que este planeta viu ocorrer, sempre foi cometida por alguém
que, de alguma forma, se sentia impotente; e quanto mais forte for o sentimento de impotência, mai-
or será a falta de amabilidade ou o dano da acção.

   Só podes exercer «poder sobre» os outros se os teus «conceitos de realidade» te informarem que «eles»
estão separados de ti... mas também alterar estes «conceitos de realidade» no que toca à «separação»!

   No entanto, o que dificulta o acesso ao teu verdadeiro poder e natureza é o facto de, na espécie
humana, a pedra angular da separação estar edificada no nível celular. Realmente, raros são aqueles que
sentem uma verdadeira unicidade num nível físico profundo; a maioria sente algo muito diferente, algo
que está armazenado a nível celular: a vergonha.

A VERGONHA

   A personalidade, inicialmente, serviu como os «olhos e os ouvidos» do ESPÍRITO sobre este planeta.
Mas, há muitíssimo tempo, quando decidiram brincar ao jogo da separação, a personalidade assumiu uma
identidade separada do ESPÍRITO. Então, vocês moldaram um ego externo que assumisse o papel do ESPÍ-
RITO e determinasse o que era real, e o que fazer tendo por base essa percepção de «real». Então, para
que o eu-ego se mantivesse inconsciente da separação do ESPÍRITO (a chamada «queda do homem»), re-
solveram depositar uma energia muito especial na estrutura genética da espécie humana.

   Trata-se da vibração da vergonha, a qual opera de forma diferente em cada pessoa: uns sentem-se
como «anjos caídos», outros como se tivessem sido apanhados a cometer uma terrível ofensa, outros, ain-
da, como se estivessem sujos e enlameados. Porém, todos fazem grandes esforços para evitar este senti-
mento de não serem merecedoras.

   Tenta observar alguns acontecimentos da tua vida a partir deste ponto de vista e perceberás o que te
quero dizer?

   A compensação por sentir esta vergonha também é demonstrada de maneiras diferentes: elitismo,
competência, etc. Por exemplo, quando alguém se sente separado dos outros e nem sequer está seguro da
existência de algo chamado ESPÍRITO, é inevitável que o eu-ego procure a segurança comparando-se com
os demais e tratando de se instalar o mais alto possível na escala social.

   A razão pela qual as notícias da TV se centram em mortes e acidentes é para permitir que sintas que
outra pessoa está em pior situação do que tu; assim, pelo menos temporariamente, sentes-te um pouco
mais protegido apenas porque, hoje, não te tocou a ti!

   Sentindo-se exilada do ESPÍRITO, a personalidade vê a vida quase como um castigo, em vez de como
uma dádiva ou de como uma oportunidade para se expressar. Daí que a expressão «prisão perpétua» passe
a ter todo o significado.


   O que interessa saber sobre esta vergonha, é que ela é uma herança dos teus genes, pois faz parte do
programa de vivência no Planeta Terra; está, no entanto, tão enraizada no teu corpo físico que nunca a
examinas como aquilo que é: uma condição inerente ao facto de estares encarnado. Por isso, cada vez que
ouves alguém dizer algo como: «Deverias era ter vergonha de ti mesmo!», a faca remexe-se na ferida.
   
É que, num nível muito profundo, concordas com tais palavras!

   É claro que todos colaboraram para que o jogo da separação fosse assim. Não era possível que se limi-
tassem a simular que estavam separados do ESPÍRITO; a coisa tinha de ser feita com muito realismo para
que o jogo funcionasse. E não há dúvida que, como facilmente se pode verificar, funciona perfeitamente!

   Portanto, a vergonha reside no centro de cada célula do corpo físico. Normalmente, ao desencarnar
deixas essa vergonha «celular» para trás; todavia, se queres ascender com o corpo, tens de a libertar das
tuas células.

A LIBERTAÇÃO CELULAR

   Muitos Trabalhadores da Luz estão a iluminar um caminho para que outros irmãos o possam vir a per-
correr. Em fases extremas deste processo, alguns poderão sentir-se repentinamente forçados a uma posi-
ção de impotência, o que pode causar uma rápida e maciça libertação da vergonha das células para os
seus campos de energia, de onde, então, poderá ser removida.

   É claro nem todos os Trabalhadores da Luz tomarão a decisão de seguir este procedimento; muitos pre-
ferirão uma libertação mais suave e a mais longo prazo. De qualquer forma, quando sentires qualquer tipo
de vergonha, fica sabendo que não se trata de algo teu, mas sim de outra energia que deves retirar do teu

campo energético. Portanto, não consideres a vergonha como parte da tua identidade, e não te sintas
culpado de seres quem és.

    A verdade é que, enquanto Trabalhador da Luz, tu estás a transformar a vergonha inerente à espécie
humana, em uma expressão mais elevada de unicidade e de serviço com o ESPÍRITO. Assim, a energia da
vergonha, tendo o ESPÍRITO por guia, está a ser removida das tuas células para os campos energéticos -
uma experiência que, muito frequentemente, é encarada como preocupante, em vez de como uma condi-
ção inerente ao ser humano. A melhor forma de lidar com esta situação é passar através dela. Pretender
evitar ou tentar suprimir o sentimento de vergonha equivale a reconhecer a sua realidade e a tua impo-
tência para resolver a questão. Por conseguinte, muito simplesmente, encara-a como uma herança celu-
lar, algo impresso pela cultura terrena, e não como uma parte da tua identidade divina.

   E, uma vez que irás sentir os efeitos da «cremação» da vergonha retirada das tuas células, permite-te
reconhecer que tal operação não concerne à tua essência, mas que é algo com que vieste lidar a este pla-
neta. Se, acaso, te sentires desamparado e impotente, procura outros Trabalhadores da Luz, alguns dos
quais, certamente, estarão a passar pela mesma experiência. E não te inibas em aceitar ajuda deles; o
tempo do individualismo já passou. A Humanidade tem vindo a deslocar-se para uma era de co-criação,
pelo que se torna importante permitir a inter-ajuda.

   Os Trabalhadores da Luz têm estado a cumprir a sua missão neste planeta mas, até ao presente e em
muitos casos, isso tem ocorrido solitariamente. Agora, porém, estão a ser chamados para que trabalhem
com outros Trabalhadores da Luz na co-criação do seguinte nível de evolução da espécie humana, à medi-
da que os antigos padrões, baseados na separação, vão sendo extraídos da herança genética da espécie.
Todavia, os Trabalhadores da Luz não podem fazer isto sozinhos!

  Outro recurso que podes utilizar sempre que a vergonha aflorar, é sentires o teu verdadeiro poder.
Neste sentido:

pede ao ESPÍRITO «uma capacidade cada vez maior para fazer o que seja necessário»;

invoca os anjos da Força Destruidora para que centrifuguem essa energia para fora dos teus
   campos energéticos;

pede a Saint Germain que aplique a Chama Violeta nos teus campos.

   Após uns poucos segundos, ou minutos, sentir-te-ás mais calmo e subtilmente mais poderoso. Permite
que este novo sentimento de poder flua nos teus corpos e visualiza como ele enche e inunda o espaço
deixado vazio pela vergonha que foi removida das células.

CONTROLO

   Outra parte do mito do poder é a ilusão do controlo. Qualquer controlo que julgas ter sobre ti mesmo
pertence ao ESPÍRITO.

   Quando as coisas correm bem na tua vida, significa que o teu eu-espírito está a trabalhar através
dos teus campos de energia; quando correm mal, continua a ser o trabalho do eu-espírito só que, nes-
te caso, ele tenta chamar a atenção consciente da personalidade ou procura pô-la ao corrente de algo
importante.

   Portanto, se as coisas não estão a decorrer de feição, procura sinais de limitação ou de controlo nos
teus «conceitos de realidade».

   Pretender controlar ou manipular os acontecimentos, de acordo com as ideias da personalidade e com
a forma como as coisas deveriam ser, é uma actividade escusada que pode gerar desilusão, frustração e
raiva. Assim sendo que podes tu fazer?

   Quando te alinhares com a intenção do ESPÍRITO no que concerne às tuas funções, converter-te-ás
numa força que não pode ser detida porque, a partir desse momento, segues o fluxo do Universo.
   E, com isto, voltamos à velha pergunta: Como se sabe qual é a intenção do ESPÍRITO? Uma resposta
possível é: Qualquer coisa que faça cantar o teu coração!

   Ariel oferece-nos um teste triplo para decidir neste sentido:

1) Dá-te satisfação?
2) É divertido?
3) Serve aos propósitos da Luz?

   Se as três respostas forem afirmativas estarás a seguir os propósitos do ESPÍRITO; se uma ou duas forem
negativas é provável que o curso da acção não esteja alinhado com esses propósitos.

   Se fizeres estas três perguntas em relação, por exemplo, ao teu trabalho ou profissão, e se obtiveres
um «não» para todas as três perguntas, é melhor começares a pensar seriamente em mudar de trabalho ou
até mesmo de carreira, pois não estás em sintonia com o teu verdadeiro poder. Ir «contra a corrente» dá
imenso trabalho, ao passo que «fluir com a corrente» não pede grande esforço... e é muito mais divertido!

Fluir com a corrente ajuda as coisas a crescer em vez de a desmoronarem-se, e as pessoas que vão surgin-
do ajudam, em vez de estorvar. Assim, o controlo é uma ilusão; o fluir com o ESPÍRITO é uma realidade.

  Tudo o que és e tudo o que possuis é o resultado da forma como o teu eu-espírito dispõe as coisas. O
que podes fazer, ao nível da personalidade, é estar consciente destas informações e adicioná-las à «linha
de produção».

   Garanto-te que serás ouvido!

O VERDADEIRO PODER

   À primeira vista, a vergonha e o abandono do controlo parecem ter pouca relação com o poder. Estão,
porém, ligados, porque exercer o controlo e o poder sobre os outros é uma reposta directa à vergonha, a
nível celular, e uma tentativa de a suprimir.

Vocês colocaram a vergonha nas células para impedir que pudessem sentir o verdadeiro poder!

    Portanto, o verdadeiro poder é, simultaneamente, a arma para lidar com a vergonha e o resultado ob-
tido depois dela ser removida das células. O verdadeiro poder é um «estado de ser», não um «estado de
fazer». «Fazer» o poder é o método antigo; «ser» o poder é expressar o ESPÍRITO. Isto não quer dizer,
todavia, que devas sentar-te numa almofada e passes o resto da vida a irradiar energia. Podes actuar...
mas com uma diferença: agora, as acções provêm desse lugar interno calmo e sereno, que sabe ser uma
força imensa e ilimitada trabalhando harmoniosamente com Tudo O Que É.

    Precisamente da mesma forma em que «O Tao acerca do qual se pode falar, não é o Tao», o poder que
deve actuar não é o verdadeiro poder. O verdadeiro poder é forte e humilde ao mesmo tempo, porque
conhece a sua força. A força significa caminhar sem medo, uma vez que temer seja o que for nega a habi-
lidade individual de alguém criar a sua própria realidade.

Caminha envolto em segurança porque já não há estranhos, porque estás em harmonia com a Natu-
reza e com todas as suas criaturas.

Ama livremente através do verdadeiro poder, porque já não receias nem a rejeição nem a dor.
Dá a partir de ti mesmo, sabendo que a rejeição é um sinal de que os outros são incapazes de
receber o que tu és!

Deixa de competir com demais, porque a competição implica vergonha e nega a mestria de uns e
outros; reconhece que, em última instância, estás a competir contra ti mesmo. O verdadeiro poder
coopera sem egoísmo, reconhecendo que ninguém o pode explorar.

Perdoa incondicionalmente sabendo que fluis através da vida reconhecendo que comparticipas na
criação de cada acontecimento das tuas vidas.

Não atires a culpa para cima de ninguém nem sequer de ti mesmo, porque vives permanentemente
na esteira do ESPÍRITO.

Não julgues nada nem ninguém, pois o julgamento está ancorado na vergonha; ao invés, considera
o ESPÍRITO para saber o que é verdadeiro em cada momento. A partir desta perspectiva passas a
ver tudo com os olhos do ESPÍRITO que se expressa e passa a trabalhar através da tua personalida-
de.

   Talvez não vejas a perfeição na resposta dos outros; saberás, contudo, que não és o seu juiz e que lhes
dás o espaço de que necessitam, sem te enredares nas situações em que estão envolvidos. E, se o sofri-
mento te visitar, não o evites; experimenta-o e honra a tua criatividade por o teres manifestado. A marca
mais grandiosa da pessoa verdadeiramente poderosa é a sua habilidade de se compartilhar a si mesma com
os outros, permitindo que o amor do ESPÍRITO lhes chegue, sem restrição.

   Tal como já vimos, o amor não é algo que se «faça» mas sim algo que se permite que seja. O amor é
algo que só ocorre quando alguém se permite vivenciar o seu próprio poder. Vejo muitos Trabalhadores da
Luz escondendo-se sob uma falsa humildade ou modéstia, enquanto tratam de se manipular a si mesmos
para parecerem que são «primorosamente primorosos».



   Por favor, não te mentalizes no sentido de rechaçar o teu poder. Muita gente julga que o preço de per-
tencer à chamada Nova Era é o abandono de todos os tipos de poder, inclusivamente o seu verdadeiro
poder. Não podem estar mais enganados!

   A partir do primeiro empurrão agressivo associado ao teu nascimento no mundo do plano físico, es-
tás aqui para servir o planeta e a sua população autóctone. Não podes cumprir isso choramingando,
escondido no quarto. Tu és o ESPÍRITO encarnado e chegaste aqui com uma missão. Por conseguinte
permite-te assumir o teu verdadeiro poder e trata de ser quem, de facto, és.

   Qualquer acção que te apeteça empreender a partir destas premissas estará baseada no verdadeiro po-
der, no «estado de ser» da tua imensa magnificência. Isto não significa que abandones a docilidade e a
gentileza... ainda que, de vez em quando, isso possa acontecer; significa, sim, que actuas a partir do
amor e da compaixão, desse estado onde não há medo, fazendo o que sentes ser correcto para esse mo-
mento. Algumas vezes agirás sozinho; outras vezes, dentro da aura de poder de outros professores.

   Portanto, dado que estão a entrar – todos! - num tempo de gloriosa expressividade, cada uma das vos-
sas facetas é merecedora de tal expressividade. Saúdo-vos por terem empreendido esta existência e en-
cerro este capítulo recordando-lhes o quão poderoso é, na verdade, o ser que são.

   Concertados com outros Trabalhadores da Luz, podem co-criar milagres.

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