sábado, 11 de abril de 2015

O ESPAÇO

  
Disse, acima, que quando pretendo criar algo, começo por projetar um campo receptivo, análogo ao
espaço, para cujo interior irradio unidades de energia de acordo com a minha intenção. Esta ordem de
espaço é, porém, muito mais elevada do que a do espaço físico onde tu estás; do ponto de vista terreno,
não seria preciso nenhum espaço em absoluto. No entanto, ele é tão detalhadamente real para mim, tal
como as dimensões de um quarto o são para ti. Eu projecto, ou imagino, este espaço... tal como outros,
como eu, estão projectando o espaço tridimensional no qual tu vives!

   Já poderás ter ouvido dizer que o espaço físico nada mais é do que uma forma de pensamento ou a
construção de uma ideia. Ora, isto levanta a seguinte pergunta:
   - Quem é que tem esse pensamento?

   Tranquiliza-te! Há entidades imensas «pensando», mui diligentemente, o teu espaço tridimensional,
mantendo-o com uma claridade e uma concentração que não podem ser descritas.
Muitos seres humanos participam nisso através dos seus níveis superiores!

   O espaço por nós concebido é o mais adequado à energia, tal como uma estrada asfaltada é mais «ade-
quada» aos veículos do que o terreno que está por baixo dela; ou tal como um fio metálico conduz melhor
a electricidade do que o ar que se respira.

O espaço, portanto, é um campo criado para conduzir a energia!


   Nas dimensões superiores nós criamos o nosso próprio espaço; porém, na 3ª dimensão onde vocês
estão, os vossos níveis mais altos – aqueles que vibram nas dimensões superiores - criam o espaço físico...
para que os seus próprios níveis mais baixos possam viver no plano físico!

   Este espaço é, simultaneamente, um campo unificador e um campo separador: unificador, porque
permite que aquilo que irradiamos para dentro dele possa interagir; separador, porque está organizado
para que as radiações não se sobreponham. Imagina o contacto entre dois objectos, por exemplo um livro
e o apoio que, na prateleira, o mantém de pé. O livro e o apoio não se interpenetram porque o tipo de
energia que projectamos mantém os seus campos separados.

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